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Terceira Triagem Diagnóstica de Autismo realiza 35 atendimentos a famílias de baixa renda

Terceira Triagem Diagnóstica de Autismo realiza 35 atendimentos a famílias de baixa renda Sábado, 27 de abril de 2024 às 12:57 As crianças presentes na triagem puderam contar com recreação e dinâmicas promovidas pelos profissionais da saúdeCrédito da foto: Secom JFAL A manhã de sábado, 27, foi de acolhimento, atendimento médico e social a famílias de pessoas com suspeita de autismo. A parceria entre a Justiça Federal em Alagoas (JFAL), através da Comissão de Acessibilidade (CAI) e entidades parceiras, resultou na oferta de 35 atendimentos realizados no edifício da instituição federal, durante a terceira triagem diagnóstica de autismo. A ação visa oferecer apoio na identificação e no melhor entendimento de familiares em relação ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além dos serviços de saúde, a ação também contou com consultorias jurídicas e emissão de documentos, como a realização do cadastro único e o cartão de identificação do TEA para uso nos transportes públicos. Felini Wanderley é o presidente da Comissão de Acessibilidade da JFAL e destacou a contribuição social da triagem diagnósticaCrédito da foto: Secom JFAL A iniciativa leva a famílias de baixa renda o acesso a recursos e suporte que antes estavam fora de seu alcance. A terceira triagem diagnóstica também contribui para reduzir o estigma e promover uma sociedade mais inclusiva, como elencou o juiz federal Felini Wanderley, presidente da Comissão de Acessibilidade da JFAL. “Muitas famílias têm dificuldade em conseguir um diagnóstico. Às vezes demora um ano, um ano e meio e até dois anos, em uma fila de espera para conseguir apenas essa comprovação. A nossa ideia é fazer a fila andar, ao menos tentar aliviar o sofrimento dessas famílias, antecipando um diagnóstico, seja ele positivo ou não”, explica o magistrado. Bruna Kellen é uma das médicas da JFAL e esteve a frente da iniciativa realizada na instituição federalCrédito da foto: Secom JFAL A médica Bruna Kellen, da JFAL, é uma das pessoas que estão à frente da iniciativa e constatou a necessidade da ação. “As etapas consistem, inicialmente, na triagem diagnóstica, quando o paciente é conduzido para o atendimento médico. No caso do diagnóstico comprovado, a criança segue para o encaminhamento com os demais órgãos parceiros da ação”, esclarece. O diagnóstico precoce do autismo é fundamental na garantia de intervenções e a alta demanda de atendimento médico para conseguir o laudo acaba sobrecarregando os serviços de saúde e atrasando os tratamentos de muitas crianças, principalmente às de famílias de baixa renda. Acolhimento psicológico O apoio oferecido para as famílias também é parte essencial na ação. “Algumas famílias passam por um momento de choque. E a importância do acolhimento psicológico fica muito evidente no momento de receber a informação. No entanto, muitos parentes, especialmente aqueles de baixa renda, enfrentam dificuldades para obter acesso a avaliações especializadas devido a barreiras financeiras e burocráticas”, complementa Bruna Kellen. A Terceira Triagem Diagnóstica não apenas oferece um serviço de saúde, mas fortalece o compromisso com a igualdade de acesso à Justiça, conforme destaca a médica Andreia Souto, do Espaço Saúde da JFAL. “O nosso objetivo é realizar o diagnóstico e fazer o encaminhamento necessário para cada criança. A ação acontece, justamente, pensando na demora e dificuldade de acesso a um médico especialista, mesmo aqueles pacientes com sinais sugestivos podem encontrar dificuldade no pronto diagnóstico”, relatou. Irenny Karla é presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB-AL e afirmou o papel da instituição na realização do mutirãoCrédito da foto: Secom JFAL A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), foi novamente um dos parceiros da ação e garantiu o auxílio em serviços jurídicos presentes na triagem, como destacou Irenny Karla, presidente da Comissão de Direito Previdenciário. “A OAB-AL enxerga a ação com muita positividade, uma vez que estamos em contato direto com essas famílias, que precisam de toda a assistência, tanto a judiciária, quanto a da nossa instituição. Estar disponível neste evento é muito relevante”, relatou a advogada. A entidade disponibilizou a orientação jurídica para as famílias buscarem seus direitos sociais, a partir da emissão do laudo médico. Com a constatação de autismo, a família pode requerer benefícios assistenciais, alguns intermediados pela Justiça Federal. Impacto social O impacto da ação na comunidade é muito significativo, uma vez que aumenta a conscientização em relação à causa e o conhecimento desse serviço oferecido pela Justiça. Carol Pinheiro, mãe do Lucas Bernardo, de apenas 4 anos, contou que soube da iniciativa porque uma criança próxima já tinha passado pela mesma triagem na edição anterior. “O filho de uma amiga minha foi diagnosticado aqui. Como ela sabia que eu também tinha interesse, assim que foi pulgada a nova edição, me encaminhou a notícia. Torci muito para conseguir, fiquei muito feliz quando soube que seria possível”, afirmou a mãe. Carlos Henrique, de 5 anos, pôde aproveitar de todas as brincadeiras e acolhimento oferecidos na triagemCrédito da foto: Secom JFAL Durante a ação, além de terem a oportunidade de levar atendimento médico às crianças, as famílias também podem oferecer um momento de lazer e descontração aos pequenos, como observou Edlane Acioly, mãe do Carlos Henrique, de 5 anos. “Nós já vínhamos suspeitando que ele poderia estar no espectro, mas todo o processo de diagnóstico sempre apareceu muito demorado. Quando soubemos da oportunidade de trazer o Carlos aqui, não deixamos escapar. Chegar aqui e observar essa organização e esse acolhimento com nossas crianças também é maravilhoso”, contou alegre. Henrico e sua família puderam sair da triagem com o reconhecimento de seus direitos e todos os encaminhamentos necessáriosCrédito da foto: Secom JFAL A triagem diagnóstica, além de um facilitador, também representa um alívio na vida de muitas famílias que já desconfiavam da possibilidade do diagnóstico do TEA. Foi o caso de Amanda Araújo e Edmilson Humberto, pais do pequeno Henrico Humberto, de apenas dois anos. “Nós já esperávamos o resultado positivo do diagnóstico”, revelou Amanda. “Agora, com o laudo médico, sinto-me conformada e tranquila em agora ter uma certeza em relação ao laudo do meu filho”, finalizou. Ela reforça o caráter social da iniciativa, ao apontar que muitas das crianças de baixa renda não podem ter acesso a essas consultas por conta da falta de recursos finanCar A terceira triagem diagnóstica de autismo oferecida pela Justiça Federal em Alagoas é um passo importante na oferta de apoio e de cuidados necessários a pacientes e familiares. Além da OAB-AL, também estiveram presentes ao mutirão o Sindicato dos Advogados (Sindav); o Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT); o Instituto de Identificação e o Centro de Referência a Assistência Social (CRAS) da Prefeitura de Maceió; Clínica Integração; Centro Universitário Cesmac; e Direito Autista. Secom JFAL
27/04/2024 (00:00)
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