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16/10/2018 - 11h16Parceria TJMG e Assprom dá novo impulso à juventudeAdolescentes aprendem a trabalhar e poder público promove cidadania

O presidente Nelson Missias de Morais enalteceu a parceria com a Assprom, "de grande importância na pacificação social, objetivo primeiro também do TJMG" Na manhã de hoje, 16 de outubro, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Nelson Missias de Morais, recebeu o presidente da Associação Profissionalizante do Menor (Assprom), Carlos Augusto de Araújo Cateb. O encontro consolida um entendimento que, desde 1977, já possibilitou que centenas de adolescentes iniciassem sua trajetória profissional, familiarizassem-se com o Judiciário e aprendessem sobre disciplina, responsabilidade e dedicação. Também participaram da reunião a juíza auxiliar da Presidência, Rosimere das Graças do Couto, e o diretor financeiro da Assprom, o desembargador aposentado Irmar Ferreira Campos. De acordo com o presidente, a atuação do TJMG não se limita ao aspecto jurisdicional, mas se volta ainda para o social, dando especial atenção à infância e à juventude e à pacificação da vida em comunidade. O presidente mencionou projetos de cidadania como a Orquestra Jovem e o Coral Infantojuvenil, o Conhecendo o Judiciário, o Justiça na Escola e os programas de Orientação ao Trabalho e Oportunidades (Porto) e Oportunidade Legal (OLÉ) como exemplos dessa vertente, nas quais a Assprom também se faz presente como apoiadora e parceira. “Tenho um carinho especial por essa iniciativa, porque ela modifica a realidade das pessoas servindo ao interesse público. A entidade estima já ter beneficiado um número próximo de noventa mil jovens. Eu também comecei a trabalhar cedo, aos 15 anos, como office boy de dona Leosina Pacheco, no Fórum Olímpio Borges, em Patos de Minas. Hoje, com muita honra, e como reconhecimento de uma história na magistratura, estou à frente do Tribunal de Minas”, conta. Abrangência Atualmente, a associação atende cerca de 2.900 adolescentes e jovens em seus programas de formação profissional. Desse total, 494 adolescentes trabalham no TJMG, sempre acompanhados por psicólogas, assistentes sociais e pedagogos. Eles são orientados, ainda, por funcionários do Tribunal e estão sob a supervisão geral das superintendentes administrativa e de Educação pelo Trabalho e da Assprom. O aprendizado e o encaminhamento profissional de adolescentes têm sido possibilitados pelo convênio entre TJMG e Assprom há mais de quarenta anos São 287 adolescentes trabalhadores na capital e 207 em 96 comarcas mineiras. Em Belo Horizonte, eles estão lotados na Nova Sede, no Palácio da Justiça, na Corregedoria, no Anexo I, no Edifício Mirafiori, no Fórum Lafayette, nas Varas da Infância e da Juventude e da Fazenda, no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, nos Juizados Especiais, no Fórum Regional e nos Juizados Especiais do Barreiro, entre outros locais. Oportunidades O perfil demandado pelos órgãos é distinto. No caso do Tribunal, as tarefas exigem habilidades como percepção espacial, atenção, concentração, facilidade de assimilação, memorização, proatividade, independência e autonomia, competência para lidar com pressão e domínio em digitação. Os adolescentes desempenham atividades com documentos persos tais como petições, mandados, ofícios, carta precatória, correspondências, entre outros. A lida com processos e com o cotidiano jurídico requer dos jovens trabalhadores discrição, responsabilidade e foco Segundo o presidente da Assprom, Carlos Cateb, o convênio com o TJMG e outras instituições públicas impulsiona a promoção da infância e da juventude e oportuniza a meninos e meninas o primeiro emprego em órgãos de alto nível intelectual. “Essa parceria já possibilitou a milhares de adolescentes encontrarem seu caminho ético, pessoal e profissional, em especial pela convivência com autoridades e funcionários públicos, que, de forma generalizada, apoiam-nos, incentivam-nos e se tornam exemplos de comportamento cívico, familiar e profissional. Muitos beneficiados foram aprovados em seleções e concursos públicos e já integram instituições persas”. Assprom A Assprom foi fundada em 4 de dezembro de 1975, para regularizar a situação de adolescentes que trabalhavam em órgãos estaduais. Ao longo dos anos, a entidade ampliou sua atuação, acompanhando não só os assistidos, mas também suas famílias, escolas e comunidade. Inicialmente limitada à capital, a entidade expandiu o atendimento, graças a parcerias com aproximadamente 400 organizações da administração pública municipal e estadual, empresas públicas e privadas. Nessas organizações, os jovens exercitam-se na profissão e desenvolvem seu potencial. A associação prepara adolescentes e jovens para a inserção ao mundo do trabalho por meio de uma formação integral. Além de cursos profissionalizantes, oferece acompanhamento escolar e profissional, atividades socioeducativas, esportivas, de lazer e cultura, palestras e campanhas educativas, promovendo fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
16/10/2018 (00:00)
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